Estampou-se na rede social Facebook a arte com a expressão “Morreu Maria Preá”. É a prova de que sempre é possível renovar com criatividade. 
A expressão ‘Morreu Maria Preá’ é muito usada na região nordestina. Os nordestinos a empregam em situações irreversíveis, quando o caso chega ao seu ponto final, quando não pode ser modificado. Nem embargos infringentes cabe no contexto, então se diz: “Morreu Maria Preá”. É como dizer: acabou, não há mais nada a fazer.
A origem da expressão é incerta. A mais aceita é a de que, em uma pequena povoação interiorana havia uma moça de nome Maria Preá, que chamava a atenção de todos pela beleza. O vigário também se encantou com a moça e acabou por ceder à tentação. O problema é que o sacristão, estranhando os sumiços do vigário terminou por segui-lo e o flagrou transando com Maria Préa.
Daquele dia em diante, o vigário passou passou a chantagear o vigário. Diante de qualquer relutância, bastava dizer: “Olha a Maria Preá!” e o vigário cedia aos pedidos.

A situação iria mudar no dia em que o vigário fora celebrar em outro povoado mas teve que voltar mais cedo. Ao entrar na casa paroquial, estava com a porta entreaberta, ouviu barulho em um dos quartos. Ao conferir do que se tratava, viu o sacristão debruçado aceitando as carícias de um garotão da região. Em poucos segundos o sacristão percebeu a presença do vigário e atônito, se vestindo, balbuciou: “Seu vigário, em nome de tudo que é sagrado, não diga nada a ninguém. Aqui não houve nada. E outra coisa, vamos fazer assim: de hoje em diante, morreu a Maria Préa!”