Operação para a desocupação das Terras Indígenas em São João do Caru foi destaque no Jornal Nacional

Base do exército montada em São Joao do Caru
                              Durante todo o dia de domingo, 05, homens da Polícia Federal, Exercito, Força Nacional e FUNAI, desembarcaram no Aeroporto Regional  João Silva de Santa Inês. Eles fazem parte de uma operação para desocupação da Reserva Biológica do Gurupi em São João do Caru.
O avião SC-105 Amazonas, especialmente equipado para missões, foi usado para trazer todos os objetos, como mantimentos e armas para a operação, já que, o aeroporto de Santa Inês não comporta o peso do outro avião da Força Aérea Brasileira que saiu de Brasília e ficou no aeroporto Internacional da capital, São Luís, por ser bem maior.
A mega operação, destacou vários carros para transportes dos agentes e soldados da Força Nacional, três caminhões e um carro pipa cheio de combustível do Exército para seus soldados, que buscam dá apoio aos poucos mais de 400 índios Awá, considerados os últimos povos caçadores e coletores do planeta, que povoam o que restou da Floresta Amazônica no Maranhão, e hoje vivem o momento mais decisivo de sua sobrevivência: impedir que grileiros, posseiros e madeireiros destruam o seu mais valioso bem.
É das árvores e da mata densa situadas na Reserva Biológica do Gurupi, de onde tiram o seu alimento, a sua certeza de amanhã poderem garantir a continuação de seu povo, de sua gente. Eles não querem nada mais do que a garantia do governo federal de que não terão o seu território devastado pela ganância do homem branco, que avança a passos largos em busca de madeira nobre.
Apesar de sua terra já estar demarcada, homologada e registrada com 116.582 hectares pela União, eles enfrentam uma ameaça real de assistir à destruição da floresta da qual são tão dependentes e de onde tiram o sustento de seus filhos. Ainda que a Justiça já tenha determinada a retirada desses ‘intrusos’ ou não índios, como define a Funai, os Awá temem pela própria sorte, se afirmam em sua coragem e não vacilam quando veem sua resistência em xeque. “Não temos medo. Vamos resistir”, dizem em discursos emocionados.
Muitos curiosos estiveram no aeroporto para acompanhar tamanha movimentação, no pacato aeroporto de regional. Em conversa com um dos agentes da FUNAI, o mesmo disse que está prevista para a missão Paraiso Sitiado durar 90 dias. (Por Jardson Madeira)
Desocupação de Terras Indígenas em São João do Caru é destaque no Jornal Nacional
A desocupação da terra indígena Awa-Guaja em São João do Caru foi destaque na programação do Jornal Nacional na edição de segunda-feira, 06. O governo federal deu início ao processo de desocupação da reserva indígena Awá-Guajá, no noroeste do Maranhão. Todos os não-índios que vivem no local deverão deixar a região.
O Exército montou uma base de 150 homens para dar apoio às ações de retirada dos ocupantes da reserva indígena Awá-Guajá, uma área de 116 mil hectares no noroeste do Maranhão.
Os não-índios têm um prazo de 40 dias, a partir da notificação, para sair voluntariamente da reserva. Por decisão da Justiça Federal, nesse prazo vão poder retirar os bens móveis, imóveis e animais, sem comprometer a utilização das terras indígenas.
Homens da Polícia Federal, Exercito, Força Nacional e FUNAI, desembarcaram no Aeroporto Regional  João Silva de Santa Inês e seguiram para São João do Car