Representando
o país, o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, recebeu das mãos da
presidente da OIE, Karin Schwabenbauer o certificado com a nova
classificação sanitária da região, que tem um rebanho de mais de 23
milhões de cabeças.
Concentrando
33% do rebanho da nova área livre, o Maranhão, que já tem uma pecuária
com vocação para o corte, tem a expectativa de dobrar o atual rebanho de
7,6 milhões nos próximos anos, além de um possível crescimento na
cadeia produtiva da carne.
“Já temos recebido investimentos de grandes
frigoríficos e laticínios no estado e o Porto do Itaqui já se prepara
para aumentar a estrutura para exportar a nossa carne”, informa o
secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima),
Cláudio Azevedo, que representou a governadora Roseana Sarney, durante a
realização da 82ª Assembleia Geral da OIE, que será encerrada nesta
sexta-feira (30).
Ele
explica que não há mais restrições ao trânsito de animais do Maranhão
dentro do território nacional, seja para abate ou para participação em
feiras agropecuárias. “Antes, tínhamos que cumprir quarentena para que
nosso gado saísse para outros estados já com status de zona livre. Agora
temos livre acesso a qualquer estado brasileiro”, complementou.
A
nova classificação sanitária de zona livre de febre aftosa para os
estados recém-certificados começa a valer a partir da próxima semana,
com a publicação de instrução normativa do Ministério da Agricultura,
que detalhará as condições de manutenção da zona livre e os
procedimentos sanitários a serem adotados a partir de então. A
obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa duas vezes por ano
será mantida em toda a região.
(As informações são do Governo do Estado)
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