O bloqueio acontece desde a última sexta-feira (21).
É a sétima vez que a ferrovia é interditada somente no mês de agosto.
É a sétima vez que a ferrovia é interditada somente no mês de agosto.
Os índios Guajajaras permanecem interditando a
Estrada de Ferro Carajás no município de Alto Alegre do Maranhão, na região
oeste do estado, distante 219 km da capital, São Luís.
O bloqueio da estrada de ferro acontece desde a
última sexta-feira (21). Somente no mês de agosto é a sétima vez que a ferrovia
é interditada.
O protesto dos indígenas é contra o não cumprimento
de alguns itens presentes em um documento elaborado pela mineradora Vale junto
aos índios.
O documento
em questão trata-se de um acordo entre as partes para tentar resolver um
impasse: a mineradora está duplicando a estrada de ferro Carajás, que vai
tornar mais rápido o escoamento de minério, mas a obra vai causar alguns
impactos.
Um dos trechos da duplicação está dentro da terra
indígena Caru, e para que as obras continuem, os índios querem compensações.
Durante quase um ano, várias reuniões foram realizadas na tentativa de chegar a um consenso.
Durante quase um ano, várias reuniões foram realizadas na tentativa de chegar a um consenso.
Os índios
apresentavam as propostas que deveriam entrar no documento intitulado Plano
Básico Ambiental (PBA). Mas em julho deste ano, quando o plano foi apresentado,
vários pedidos feitos pelos indígenas não estavam presentes no documento.
Segundo a Líder do Conselho Indígena das Mulheres,
Rosilene Guajajara, o ato é uma forma de cobrar e reafirmar as propostas feitas
pela comunidade. “Nós não vamos abrir mão de nenhuma proposta que foi colocada
pela nossa comunidade. É o mínimo que a Vale pode fazer pra compensar o
prejuízo enorme que ela vem causando ao povo indígena”, disse.
Entre as solicitações estão a construção de casas e uma balsa para facilitar a locomoção de veículos e pessoas doentes. Os índios querem benefícios que não sejam passageiros. Para eles, algumas consequências como a poluição e a dificuldade na prática da caça são difíceis de serem revertidas.
A Vale informou por meio de nota que já ingressou com ação de reintegração de posse visando a desobstrução da ferrovia. A empresa disse que adotará as medidas criminais cabíveis para a responsabilização de todos os invasores e reafirmou o compromisso em manter diálogo aberto e transparente com a comunidade.
Do G1 MA , com informações da TV Mirante
Entre as solicitações estão a construção de casas e uma balsa para facilitar a locomoção de veículos e pessoas doentes. Os índios querem benefícios que não sejam passageiros. Para eles, algumas consequências como a poluição e a dificuldade na prática da caça são difíceis de serem revertidas.
A Vale informou por meio de nota que já ingressou com ação de reintegração de posse visando a desobstrução da ferrovia. A empresa disse que adotará as medidas criminais cabíveis para a responsabilização de todos os invasores e reafirmou o compromisso em manter diálogo aberto e transparente com a comunidade.
Do G1 MA , com informações da TV Mirante
0 comentários:
Postar um comentário