Em Buriticupu-MA, a 420 km da Capital São Luís, no Oeste do Estado, vem vivendo situações nunca vistas antes na história do município. A cidade é administrado pelo casal ZÉ GOMES, prefeito (PRB) e a Secretária de Educação BETEL SANTANA (esposa do prefeito), o casal vêm administrando o município com muita estranheza.


Entenda o caso:

Na última sexta-feira (29), a Câmara Municipal de vereadores tinha em pauta de votação um projeto de lei de autoria do Executivo que tratava sobre a doação de uma área de terra que seria doada ao Estado do Maranhão com a finalidade de construir um complexo educacional, ocorre que, a tal área no momento encontra-se ocupada por moradores sem TETO,  área próxima à que deveria existir uma rodoviária que apesar de já ter sido gasto mais de 200 mil reais, a tal construção da rodoviária  do município nunca chegou a sair do papel, (mais isso é tema de uma outra matéria). Os parlamentares de oposição temendo ficar com o desgaste de ter que retira os sem tetos da área, queriam negociar com o prefeito a doação de uma outra área que não estiverem em litigio.

Com a intenção de “DAR PRESSÃO” nos vereadores da oposição, a secretária de educação Betel, teria determinado que fosse fechado todos os departamentos da secretaria de Educação e demais Secretarias do Município, para que os servidores se ponham a fazer gritaria durante os trabalhos legislativos (sessão).

Segundo um professor do município, além de retirar os servidores de seus postos de trabalho, a secretaria Betel determinou ainda que os ônibus do transporte escolar fossem às escolas para que em plena aula matutina retirassem os alunos e os levassem para Câmara Municipal.
De repente um funcionário da SEMED chegou na sala pedindo para que todos nós pegássemos as mochilas e fossemos para o ônibus que estava parado de frente a escola, e que nos levaria para a Câmara Municipal, eu perguntei do que se tratava, ele não soube explicar” disse um aluno do 8⁰ ano da Escola Sara Kubitschek.

A Edição do Blog JO FERNANDES entrou em contato com o professor Magdonel Valero que estava na sala do 8⁰ ano matutino da Unidade Integrada Sara Kubitschek no momento em que os alunos foram convidados a deixarem a sala de aula e entrarem no ônibus com destino à Câmara Municipal, o professor confirmou que fez sim seu papel enquanto professor de história e geografia intervindo no que julgou um verdadeiro abuso.  

Enquanto profissional e professor responsável pela turma naquele momento, não permitir que os alunos menores de idade fossem expostos e usados como massa de manobra em ações unicamente política partidária... E fui sim, noticiar pessoalmente ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar os abusos que as crianças vêm sofrendo”.
Falou o professor que portava o termo de declaração.
Segundo Magdonel, tal situação se repetiu em todas as escolas da sede do Município, ainda segundo o professor, choveu de ligações no Conselho Tutelar e na Promotoria dando notícia do que estava acontecendo, após perceber o grande número de alunos uniformizados no prédio da Câmara.

O vereador Ely Josélio também noticiou o fato ao Conselho Tutelar e à Promotoria, que prontamente fez a constatação da notícia in loco (Escolas Sara Kubitschek, Juscelino Kubitschek e Câmara Municipal).

 “Temos que vir, podemos estar fazendo qualquer tipo de trabalho ou atendimento, quando ela manda, todos nós temos que largar os afazeres e vir
Disse uma coordenadora que pediu para não ser identificada.