O Maranhão está incluído no alerta do
Ministério da Saúde sobre a febre amarela. A vacinação será reforçada nas áreas
de maior risco, mas nem toda a população deve ser imunizada.
O estado é
considerado região endêmica pelo Ministério da Saúde e todos os 217 municípios
tem recomendação de vacina contra a febre amarela. Na maioria das cidades está
ocorrendo uma maior movimentação aos postos de Saúde, mas segundo a Secretaria
Estadual de Saúde (SES) quem já tomou a dose da vacina uma única vez não
precisa mais ser imunizado.
Erina Costa, gestora
de Saúde da Regional da cidade de Balsas, a 810 km de São Luís, explicou que a
vacinação contra a febre amarela no Maranhão será realizada após uma análise.
“Vai ser analisada a carteirinha vacinação para aqueles que têm e aqueles que
não têm vai se confiar na informação. Por exemplo, uma pessoa que já foi
vacinada uma vez não precisa mais tomar a vacina. Se ela já tem duas doses aí
que de todo ela não precisa. A questão da idade também, por exemplo, gestante,
menor de nove meses e idosos só receberá a vacina mediante a uma avaliação”.
Na semana passada autoridades de Saúde no estado
receberam relatos de que moradores de um povoado na zona rural do município de
Riachão teriam visto quatro macacos mortos. Agentes de Saúde foram ao povoado,
mas não encontraram os animais. Mesmo assim o caso está sendo investigado.
Boa parte do Maranhão faz parte da área de
transição entre o cerrado e a Floresta Amazônica, onde existem dezenas de
espécies de macacos. Por isso, o veterinário do Departamento Estadual de
Zoonoses, Orlando Martins, diz que a atenção deve ser reforçada pelo
Departamento de Zoonoses que está monitorando as áreas de risco.“Se faz um alerta
através de municípios que estão com notificação de óbito de macaco e aquela
população tem que está protegida porque até se tiver possibilidade de coletar
material vai se coletar para saber se foi a óbito por febre amarela ou não”.
A febre amarela só é
transmitida para o ser humano pela picada dos mosquitos haemagogus e sabethes
que são muito comuns em áreas rurais. Portanto, as autoridades de Saúde alertam
que a população não deve eliminar os macacos que são apenas hospedeiros da
doença.
Por Bom Dia Mirante,
TV Mirante, G1 MA
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