Desde 2015, o deputado estadual
Wellington do Curso tem alertado para o perigo oriundo dos lagos vermelhos da
Alumar, onde são despejados os rejeitos da bauxita, substância nociva tanto ao
ser humano quanto aos animais e vegetação. Sobre o assunto, o deputado
Wellington deixou claro que não se pode falar em desastre, quando é possível
evitar. A título de exemplo, o parlamentar mencionou o que aconteceu em Minas
Gerais, nas tragédias de Mariana e Brumadinho.
Os lagos vermelhos são de
responsabilidade da Alumar, pertencente ao consórcio Alcoa, Billiton Shel e Rio
Tinto Alcan, que tem como um dos seus objetos o refino da bauxita para
transformação da alumina e lingotes de alumínio.
“Não é desastre quando se pode evitar.
É crime ambiental! Desde 2015, temos alertado para isso aqui no Maranhão.
Continuaremos a fiscalizar as operações da Alumar, que tem grande possibilidade
de impacto ambiental como os lagos de resíduos de bauxita e o restante das
instalações da empresa, como lago de resfriamento, o lago de água contaminada e
o aterro sanitário industrial. Solicitamos informações ao IBAMA e às
secretarias, tanto estadual quanto municipal, do meio ambiente quanto à
fiscalização e monitoramento das atividades desenvolvidas pela Alumar, bem como
de seus impactos ambientais”, afirmou o deputado Wellington.
Wellington do Curso já
solicitou, inclusive, visita da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia
Legislativa às lagoas vermelhas da Alumar, para que constatasse in loco a real
situaçãoAscom – Deputado Estadual Wellington do Curso
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