O valor é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018
A Subsecretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT) do Ministério da Economia recuperou, nos quatro primeiros meses
de 2019, R$ 2,06 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O
resultado é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018, quando o
valor recuperado foi de R$ 1,51 bilhões.
Os valores recolhidos entre
janeiro e abril decorrem principalmente de ações de fiscalização realizadas
pelos auditores-fiscais do Trabalho em empresas que deixaram de
depositar os valores devidos nas contas vinculadas dos seus empregados.
Em 2018 foram recuperados R$ 5,23 bilhões, valor 23,6% maior que o de 2017 (R$
4,23 bilhões). O volume recolhido em 2016 alcançou R$ 3,1 bilhões, enquanto em
2015 foram R$ 2,2 bilhões.
As maiores
recuperações registradas no primeiro quadrimestre de 2019 ocorreram nos estados
de São Paulo (R$ 323 milhões), Rio de Janeiro (R$ 178 milhões), Rio Grande do
Sul (R$ 116 milhões) e Minas Gerais (R$ 115 milhões).
Como acompanhar os depósitos – Os
trabalhadores podem acompanhar se o empregador está realizando os depósitos do
FGTS por meio do site da Caixa ou podem
se cadastrar para receber as informações de depósito por meio de SMS (no celular).
Caso verifique a falta de depósitos, o empregado pode fazer denúncia nas unidades da Secretaria de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e/ou ingressar com ação na
Justiça do Trabalho.
A partir de novembro de 2019,
por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a prescrição do FGTS, aplicável para a cobrança das contribuições não
depositadas pelos empregadores e tomadores de serviço, passará a ser de cinco
anos. Isso significa que, a partir de então, o empregado só poderá cobrar na
Justiça os valores de FGTS não depositados pelo empregador nos últimos cinco
anos.
Nesse sentido, as ações de
fiscalização do FGTS foram intensificadas. “Estamos priorizando empresas com
indícios de débitos antigos, no intuito de garantir o direito dos trabalhadores
e preservar a integridade desse fundo de fundamental importância para os
brasileiros”, afirma o chefe da Divisão de Fiscalização do FGTS, o
auditor-fiscal do Trabalho Jefferson de Morais Toledo.
Segundo Jefferson, a Inspeção
do Trabalho tem promovido a constante capacitação de seus servidores e o
aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização do FGTS, o que vem permitindo um
melhor monitoramento dos débitos e uma maior efetividade na sua cobrança.
Ministério da Economia
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
Simone Sampaio
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
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Simone Sampaio
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