"Nós levamos esse preso ao hospital, foi avaliado por um profissional da área médica e teve alta. No dia seguinte ele voltou a se sentir mal, nós o levamos, novamente, ao hospital. Foi transferido para Açailândia, mas acabou entrando em estado de óbito", explica o delegado da Polícia Civil, Rodrigo Alonso.
Antes do motim, os presos chegaram a fazer greve de fome. A insatisfação dos presos com relação às inspeções rotineiras que os policiais faziam pelas celas da delegacia também são apontados como possível causa, além da morte do detento. Nessas inspeções, os policiais encontraram celulares e chuços, que são espécies de facas feitas de maneira artesanal pelos prórpios detentos.
O promotor de Justiça esteve conversando com os presos para entender o que os presos reivindicam. "Eles reclamam da água, que, às vezes, não está em boas condições e a postura dos policiais com relação à visitas", explica o promotor, Gustavo Bueno. Atualmente, a delegacia de Buriticupu abriga 25 detentos, mas a capacidade é para, no máximo, 16 detentos. Os presos foram colocados, provisioriamente, na área de sol, já que das quatro celas, duas foram completamente destruídas.
com informações
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