No dia em que servidores terceirizados da Saúde do Estado fizeram um protesto pelas ruas do Centro de São Luís, o Instituto Bem Viver, umas Oscips que trabalhavam para a SES, emitiu nota (veja acima) dizendo que “há um propósito real da entidade em saldar todas as obrigações trabalhistas junto aos seus empregados”.
O contrato entre a Bem Viver e o Governo terminou no dia 11 de maio. Desde então, trabalhadores que ainda não receberam seus salários reclamam da possibilidade de calote.
Hoje (22) eles estiveram na porta do Palácio dos Leões, e conseguiram uma audiência com membros do governo.
No comunicado à imprensa, o instituto informa que tem mantido diálogos com o secretário de Saúde, Marcos Pacheco (PDT), para o “cumprimento das obrigações contratuais assumidas”.
Além da nota, a Bem Viver divulgou também um despacho do Ministério Público do Trabalho (leia ao lado), marcando para o dia 27 de maio uma audiência de conciliação, com a participação da entidade, dos sindicatos e do Governo do Estado.
Segundo eles, o pagamento dos salários depende, agora, “tão somente […] do entendimento que será firmado […] quando da realização da citada audiência”.