Os manifestantes estão pintados, fazem ameaças
a empregados e prestadores de serviços da Vale, prometem atear fogo em
equipamentos e já colocaram obstáculos sobre os trilhos. A interdição
caracteriza perigo de desastre ferroviário, considerado crime pelo Código
Penal.
Os
serviços de transporte de cargas e passageiros estão paralisados, prejudicando
o escoamento do minério de ferro do Complexo Minerador de Carajás (PA) até São
Luís (MA) e também impedindo que 1300 pessoas por dia utilizem o trem de
passageiros entre os estados do Pará e Maranhão.
A
Vale já ingressou com ação de reintegração de posse visando a desobstrução da
ferrovia e adotará as medidas criminais cabíveis para a responsabilização de
todos os invasores.
A
Vale reafirma seu compromisso em manter diálogo aberto e transparente com as
comunidades tradicionais na área de influência de seus empreendimentos. No
entanto, a empresa repudia veementemente qualquer ato de violência que
desrespeite o Estado Democrático de Direito e aguarda uma posição do Poder
Judiciário e da Polícia Militar para garantir a ordem e a paz social na região,
assim como a continuidade do transporte público de passageiros e cargas,
serviço considerado essencial.
Pebinha de Açúcar
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