Após mais de um mês do
desaparecimento dos policiais Alberto Sousa e Júlio Pereira, a polícia do
Maranhão diz ainda não ter informações concretas da dupla. Eles sumiram no dia
17 de novembro, na cidade de Buriticupu,
distante 420 km de São Luís.
Esta semana, o coronel
Pereira, comandante geral da Polícia Militar, manifestou-se sobre o tempo sem
respostas para as famílias.
“É o tipo do evento que nos
aflige. Desde o primeiro momento as policiais militar e civil estão empenhadas
em elucidar este fato. Algo que nos causa estranheza até pela falta de
informação. Sabemos que aquela região tem muitos crimes, inclusive ambientais.
Então a dificuldade de coletar informações salta aos olhos. Não sei se é por
receio que as pessoas não falam, mas as investigações continuam”, disse coronel
Pereira.
No entanto, sem dar mais
detalhes, o comandante revelou que uma pessoa foi presa por suspeitas da polícia
de que ela tenha alguma participação ou informação importante sobre o caso.
“Uma pessoa foi presa pela
Polícia Civil, que conduz a investigação. Então tem detalhes maiores que não
posso dizer agora. Mas a suspeita é que esta pessoa possa estar envolvida com
crimes na região e saber de alguma coisa. O desaparecimento dos policiais não
deixou vestígios de que tenha sido sequestro, por exemplo, pois se fosse, já
teriam pedido resgate. No carro (encontrado após o sumiço) não tem sinais de
violência. Então é muito estranho. Aí é que falta a coragem das pessoas em
falarem algo, como o motivo deles sumirem e a quem interessava isso”, disse o
comandante geral da PM no Maranhão.
A família está oferecendo
recompensa de R$ 5 mil a quem passar informações corretas.
Quem tiver as
informações que leve a desvendar esse mistério deve liga para o sequentes
números de celular:
098-982500488, fala com
Ana Paula.
098-981426033, falar
com Cristina.
098-981184145, PM de Buriticupu. Depois
disso, duas informações chegaram à polícia sobre corpos encontrados em Arame e
Zé Doca, mas nada foi encontrado nas buscas.
Maria Cristina, esposa do
soldado, foi um dos familiares que chegou a fazer apelo à própria polícia.
“Ele ficou conversando com
um pessoal lá fora. Depois saiu e a filha dele perguntou se ele ia demorar. Ele
respondeu que não, que era ‘rapidinho’. Faço apelo para o governo, para os
comandantes para procurarem, pois todos estão desesperados sem notícia”, disse
Maria Cristina.
Início do mistério:
No dia que desapareceu, o
soldado Alberto Sousa se apresentou às 8h na 14º Companhia Independente da
Polícia Militar. Ele nem chegou a cumprir todo o expediente, pois pediu ao seu
superior para sair mais cedo.
No dia seguinte, segundo a escala da polícia, o
soldado estaria de plantão, mas não apareceu.Informações de testemunhas dão conta de que ainda na noite de quinta-feira (17) o soldado foi visto em companhia do cabo Júlio César da Luz Pereira, que é lotado no município de Estreito (distante 358 km de São Luís), mas está de licença médica e, por isso, está morando em Buriticupu.
Do G1 MA/ Blog Jo Fenandes
Uma correção, o carro não foi encontrado ainda.
ResponderExcluirE o sofrimento não acaba, duas famílias sofrem com essa situação e a elucidação desse fato nunca acontece.
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