O promotor de justiça da
comarca de Buriticupu, Peterson Armando Azevedo de Abreu, reuniu na última
quarta-feira, 8 de fevereiro, os proprietários de farmácias do município de
Buriticupu, para tratar da assistência de farmacêuticos em
horário de expediente.
Uma diligência realizada pelo
Ministério Público (MPMA) percorreu todas as farmácias locais, inclusive as
mantidas pelo poder público, e foi constada a inexistência de profissional
farmacêutico no balcão de atendimento dos estabelecimentos. Mesmo assim,
os responsáveis pelos locais afirmaram manter no seu quadro de funcionários o
referido profissional.
De acordo com o artigo 5º da
Lei 13.021/2014, no âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de
qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a
responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da
lei.
A notificação da
irregularidade partiu do Centro de Apoio Operacional de Saúde –
CAOP/Saúde, que recebeu ofício circular do Conselho Regional de Farmácia,
solicitando a regularização dos estabelecimentos de saúde que
dispensam medicamentos, no interior do Estado do Maranhão.
Na reunião com o promotor,
os proprietários das farmácias e drogarias alegaram a inexistência de
profissionais suficientes no município para atendimento no balcão. E ainda
a impossibilidade do pagamento do piso salarial da categoria, atualmente orçado
em R$ 2.437,05 para carga horária de 40 horas semanais.
O membro do Ministério
Público (MPMA) constatou, durante a reunião, que alguns dos presentes não possuíam
certidão de regularidade emitida pelo Conselho Regional de Farmácia.
Dessa forma, foi dado um
prazo até o dia 1º de junho de 2017, para regularização da situação. Com
os demais proprietários ficou acertado que a comprovação e apresentação do
documento correspondente ao ano de 2017 deve ocorrer até o dia 20 de abril
deste ano.
Redação: CCOM-MPMA
0 comentários:
Postar um comentário