Quem frequenta a Assembleia Legislativa do Maranhão se perguntando o que a ambulância entregue pelo Governo do Estado à prefeitura do município de Arame, no último dia 11 de março (LEMBRE), faz estacionada no pátio do Palácio Manuel Beckman.
Há dias o veículo adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Rigo Teles (PV), está parado e, por tabela, sem ainda servir os aramenses.

A prefeita Jully Hally Alves de Menezes, do PDT, que curiosamente é médica, certamente não entendeu o que pregou o governador durante a solenidade de entrega:  “o benefício faz parte da política de apoio às gestões municipais e fortalecimento da rede de saúde integrada”. Frisou Flávio Dino ao afirmar que entregará até os próximos meses 106 veículos iguais ao que Arame recebeu.

Diante da situação, pergunto: O que a doutora está esperando para levar a ambulância para a cidade que administra?!

Em tampo, as ambulâncias têm capacidade para socorro no atendimento como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e semi UTI, podendo se transformar em Unidade de Suporte Avançado (USA). São equipadas com duas macas, duas pranchas, um umidificador, cadeira de rodas, cilindro e bala de transporte para oxigênio – em caso de atendimento fora do veículo, respirador, monitor cardíaco, desfibrilador e medicamentos. Possuem, ainda, sistema de monitoramento contínuo, para prestar socorro a pacientes potencialmente graves ou com descompensação no sistema orgânico. O Governo do Estado investiu R$ 160 mil por ambulância.

por Domingos Costa