O governador do
Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esteve nesta sexta-feira (31) na sede do
Instituto Lula, em São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente e conversou
sobre temas ligados à crise institucional por que passa o país e quais as
soluções a buscar para deixar a retração sem penalizar aqueles em situação
econômica mais precária.
“Vim para falar e ouvir do ex-presidente Lula sobre formas para
retomar a trajetória de desenvolvimento com justiça social. No quadro atual, de
crise profunda das instituições, é preciso buscar uma solução que seja positiva
para a maioria do povo. Precisamos retomar a ideia de que o Brasil não é
programado para o fracasso”, explicou o governador.
Dino e Lula falaram também de um ponto de vista que têm em comum,
sobre o que é prioridade atualmente dentro do fazer político de esquerda. “O
fundamental é garantir que os poucos recursos públicos disponíveis em uma
conjuntura de crise sejam aplicados na direção correta, priorizando os serviços
públicos e o acesso a direitos. Este deve ser o núcleo programático da esquerda
no Brasil, reabrir a porta aos direitos. àqueles que mais precisam.”
O governador exemplificou como a teoria se
transforma em prática em sua administração no Maranhão. Hoje, o salário inicial
de um professor da rede pública do Estado é de R$ 5,3 mil (regime de 40 horas
semanais), o maior valor do Nordeste e um dos maiores do país. Em tempos de
crise que deterioram e reduzem o raio de ação do serviço público, o Maranhão
tem caminhado na rota oposta. “Temos conseguido manter os serviços públicos
funcionando e aprimorando a sua qualidade, ainda que ampliando as ações. Ao
mesmo tempo que já reformamos 547 escolas, construímos mais de 200 unidades
novas. Estamos caminhando na direção do verdadeiro desenvolvimento, que
tem que ser inclusivo”.
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