Por Napoleão Júnior (estudante do 3 ano no Fernando Castro):
O território
parecia-lhe estranho, nunca tinha visto aquilo e agora observa se questionando.
Como pode? Onde estou? Tudo está tão diferente, será que adormeci e acordei em
um futuro não recente?
Adiante um grupo de crianças, todas enfileiradas com
barquinhos de papel nas mãos, andando vagarosamente, parece que estão sendo
controladas, seguem o mar que se formou no meio da cidade, a primeira criança
foi para a beirada do rio e jogou seu barco no lago, deu um salto e segurou
firmemente na vela do barco que demorou séculos para ficar pronto, e começou a
se movimentar, a correnteza está forte, desce pelo rio rapidamente e fica preso
na motocicleta do seu João que estava passando para comprar um quilo de tomate,
a criança desistiu, está triste, está indo para a casa de sua mãe.
Os outros vendo o acontecido, decidem, juntamente com
seus representantes continuar com a brincadeira, Joana correu, foi à casa de
seu pai, estava com sede, trouxe para os outros, não agradeceram. Trouxe água?
Não tá vendo o quanto tem nesse rio? Joana segurando a garrafa espoca bucho
começa a falar: Essa água é confiável? Respondem eles em uníssono: Achamos que
o esgoto jogado logo acima não nos afetará em nada, pegaram a garrafa com água
potável e atiraram no meio do rio, atingindo milhões de larvas que estavam
assistindo a briga.
Foram presos por homicídio Culposo, foram parar no
xilindró.
Há se o prefeito tivesse feito o que era pra ser feito.
Crítica em formato de crônica.
Falta de saneamento básico em Buriticupu-MA,
Buracos na rua do Posto, Terra Bela. 01 de maio de 2017.
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