"Gostaria
muito que meus netos e meus filhos pudessem tomar banho nos rios em que eu
tomei", disse o ministro Sarney Filho, durante a abertura da 4ª
Conferência Municipal de Meio Ambiente de São Luís, no Maranhão. O mote do
evento, Áreas protegidas e recursos hídricos: desafios para gestão e educação
ambiental, foi o tema central de palestra proferida pelo ministro nesta
quinta-feira (9/11), na capital maranhense.
Segundo
Sarney Filho, o processo de degradação ambiental, pelo qual passaram todas as
grandes cidades, precisa agora de soluções e diagnósticos caso a caso.
"Através do conhecimento, vamos buscar as soluções", afirmou.
"Da recuperação das nossas nascentes e dos nossos rios dependem as nossas
chuvas. Pelo fenômeno dos rios voadores, provado cientificamente, a água da
Amazônia chega ao Sul do país", destacou.
O
ministro citou o recente decreto presidencial que converte multas do Ibama em
serviços ambientais, ao incentivar grandes empresas por meio de descontos de
até 60% a investir em projetos de recuperação e revitalização ambiental.
"Há 15 anos, só 5% das
multas são recebidas. Apenas nas três grandes empresas com as quais já
acordamos o desconto, serão R$ 800 milhões para projetos. Os primeiros serão no
rio São Francisco e no rio Parnaíba", declarou Sarney Filho. Ainda em
relação a ações no semiárido, o ministro citou o programa de dessalinização
Água Doce, que proporciona água de qualidade para consumo humano e já destinou
R$ 8 milhões em investimentos no estado do Maranhão.
Sarney Filho lembrou que, apesar do momento de crise econômica, cresceram, por meio de cooperações internacionais, os recursos dedicados ao Ibama e ao ICMBio, o que garantiu ações de comando e controle no combate ao desmatamento. "Freamos o desmatamento e provocamos uma queda de 16% na curva ascendente dos últimos anos", declarou.
Sarney Filho lembrou que, apesar do momento de crise econômica, cresceram, por meio de cooperações internacionais, os recursos dedicados ao Ibama e ao ICMBio, o que garantiu ações de comando e controle no combate ao desmatamento. "Freamos o desmatamento e provocamos uma queda de 16% na curva ascendente dos últimos anos", declarou.
NOVA
CONSCIÊNCIA
Para a
secretária de Meio Ambiente de São Luís, Maluda Fialho, a construção de uma
cidade sustentável requer o compartilhamento da gestão entre o governo e a
sociedade. "Empresas e instituições públicas devem discutir sobre uma nova
consciência socioambiental", disse.
A
estudante Rosangela Belfort, participante da empresa júnior de biologia Mutual,
formada por estudantes do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal
do Maranhão (UFMA), apresentou o projeto Recupera São Luís, de revitalização de
rios, lagos e nascentes. "As nascentes são de extrema importância. É lá
que surge a água e é delas que devemos cuidar", lembrou. A empresa júnior
Mutual desenvolve um trabalho ambiental em três vertentes: educação ambiental,
controle de enchentes, de poluição difusa e saneamento básico.
O evento ocorreu no auditório da
Federação de Indústrias do Maranhão (Fiema) para um público de técnicos,
gestores públicos, professores e especialistas da área.
O objetivo da 4ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de São Luís é traçar diretrizes ambientais para o município e eleger os conselheiros do Conselho Municipal de Meio Ambiente, um órgão consultivo composto por 18 membros, nove do governo e nove da sociedade civil.
O objetivo da 4ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de São Luís é traçar diretrizes ambientais para o município e eleger os conselheiros do Conselho Municipal de Meio Ambiente, um órgão consultivo composto por 18 membros, nove do governo e nove da sociedade civil.
Ascom/MMA
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