O Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão (TCE/MA) apontou, esta semana, 22 prefeituras classificadas
como descumpridoras assíduas da Lei Complementar nº 131/09, que estabelece a
obrigatoriedade da divulgação nos seus respectivos Portais da Transparência das
receitas e despesas dos municípios.
A relação consta na mais
recente avaliação trimestral divulgada pela Corte de Contas no mês passado. Das
217 prefeituras maranhenses, 156 foram consideradas irregulares.
O levantamento é feito por
auditores desde 2016. De lá pra cá, foi possível identificar uma espécie de
rodízio no que diz respeito ao cumprimento da Lei da Transparência.
Ou seja, algumas
prefeituras, em determinado momento, conseguiram adequar-se a alguma exigência
contida na Lei.
No entanto, outras, ao longo
de quase dois anos de avaliação, nunca conseguiram cumprir nenhum dos
requisitos.
Das 22 cidades, 17 são
geridas atualmente por prefeitos eleitos ano passado e que, mesmo já estando há
quase um ano no cargo, ainda não implementaram a transparência exigida.
São elas: Afonso Cunha
(prefeito Arquimedes Bacelar), Aldeias Altas (Zé Reis), Araioses (Dr.
Cristiano), Arame (Jully Menezes), Benedito Leite (Ramon Barros), Cedral
(Jadson Passinho), Centro Novo do Maranhão (Diva), Governador Luiz Rocha (Riba),
Lajeado Novo (Raimundinho Barros), Luis Domingues (Gilberto Braga), Miranda do
Norte (Negão), Parnarama (Raimundo Silveira), Porto Franco (Dr. Nilson),
Santana do Maranhão (Francisco Tavares), São Bento (Luizinho Barros), São João
Batista (João Dominice) e Vitória do Mearim (Dídima Coêlho).
Já outras cinco prefeituras
são administradas por prefeitos reeleitos. Ou seja, que estão no cargo desde
2012 e, mesmo assim, continuam descumprindo a obrigatoriedade de divulgar as
receitas e despesas de suas gestões.
São elas: Buriticupu
(prefeito Zé Gomes),
Fortuna (Arlindo Barbosa), Joselândia (Biné), Magalhães de Almeida (Tadeu de
Jesus) e Pastos Bons (Iriane Gonçalo).
Sem convênio – O mais
recente levantamento feito pelo TCE, além de dois novos critérios de avaliação,
trouxe uma notícia nada agradável para os gestores e que, em muito, prejudica
as cidades e seus moradores.
As cento e cinquenta e seis
prefeituras que não estão cumprindo a Lei da Transparência foram inscritas no
cadastro negativo do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do
Governo Federal (Siconv).
Tal medida impede que estas administrações
municipais celebrem convênios nas esferas estadual e federal.
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