Em seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada estadual Francisca Primo (PCdoB) denunciou na manhã desta quarta-feira (28) a situação em que se encontra o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) em Buriticupu - MA.
O caso se tornou público através das denúncias que chegaram à TV Mirante em reportagem exibida no Bom dia Mirante na manhã desta quarta-feira, onde o Secretário de administração do município de Buriticupu, Jailson Soares informa que o município não está repassando o recurso para o FMDCA. Segundo o secretário Jailson Soares o recurso só será liberado após a nova eleição do presidente do CMDCA.
Em seu discurso a deputada estadual, Francisca Primo demonstrou a sua indignação “Venho trazer a público toda a minha indignação com essa situação envolvendo o município de Buriticupu que prejudica as crianças, adolescentes e o desenvolvimento social desta cidade. Uma vez que a eleição será realizada, a partir do mês de abril, sendo que essa questão está caótica e indefinida desde o mês de novembro do ano passado.” afirmou a deputada.
O Fundo Municipal dos Direitos da criança e do Adolescente é instrumento da política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e é gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)  cabendo-lhe fixar as diretrizes, critérios e prioridades para a aplicação das disponibilidades financeiras existentes, nos termos do artigo 260 do estatuto da criança e do adolescente (lei federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990). 
Ainda em seu pronunciamento a deputada falou da gestão municipal do município de Buriticupu - MA só voltará ao pleno funcionamento à partir do mês de março, prejudicando o sistema educacional do município que não conta com o quadro de professores completo mesmo após a realização de concurso público. A deputada estadual, Francisca Primo também citou esse grave problema educacional.

Existe um concurso que foi realizado com vaga para 173 professores e apenas chamaram 83 do total das vagas prejudicando principalmente as crianças da educação infantil e fundamental menor. Lembrando que o concurso ainda não venceu e o município prefere contratar sem concurso ou seletivo, pois assim não tem obrigação de fazer o pagamento de todos os direitos trabalhistas” enfatizou Francisca Primo.