
O déficit já foi registrado no pagamento da primeira parcela, ocorrido
no último dia 10.
A segunda parcela, de acordo com prognóstico da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM), também sofrerá decréscimo no próximo dia 20.
Juntas, as cotas irão se configurar como as que sofreram as maiores
perdas registradas este ano, segundo previsão da Secretaria Nacional do Tesouro
Nacional.
Diante do quadro atual de escassez de recursos, o presidente em
exercício da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), Djalma
Melo (Arari), está orientando os seus colegas prefeitos e prefeitas a usarem de
prudência; conterem investimentos com obras e pagamento de fornecedores, por
exemplo, com o objetivo de, pelo menos, manter em dia a folha de servidores
públicos.
“Registraremos, este mês, as maiores quedas de recursos provenientes do
FPM. E não temos como prever como irão se comportar estas transferências até o
fim do ano. Portanto, a orientação que estamos dando é para que os gestores se
comportem utilizando da prudência visando manter os serviços essenciais e
honrar o pagamento do funcionalismo público”, explicou Melo.
A FAMEM, desde o ano passado, vem trabalhando junto ao Congresso
Nacional para que a liberação do acréscimo de 1% no valor do FPM seja
concretizada.
No entanto, em virtude da intervenção militar no estado do Rio de
Janeiro, o governo federal acabou recuando em relação ao pagamento.
A Federação maranhense continua se mobilizando, juntamente com a CNM,
para que os recursos extras sejam liberados com a maior brevidade possível.
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