Durante
a 12ª Feira do Livro de São Luís 2018, que acontece entre os dias 16 e 25 de
novembro no Multicenter SEBRAE, o aluno Jheymyson Batista de Sousa, do terceiro
ano do curso técnico em Administração do Instituto Federal do Maranhão (IFMA)
Campus Buriticupu, lançou seu primeiro livro de mangá. O diferencial, no
entanto, foi a ferramenta ultimada pelo aluno, o programa de computador Paint.
A publicação contém dois volumes, e foi impresso pelo IFMA. o lançamento
ocorreu na tarde do dia 21 de novembro na Feira do Livro, no Espaço da
Juventude.
Acompanharam Jheymyson no lançamento do livro em São Luís a
bibliotecária do campus Fransuelen Almeida e o coordenador do curso de
Administração, professor Hugo Barros. “A principal incentivadora para a
publicação e quem descobriu a talentosa produção de Jheymyson foi a professora
de Artes do campus Buriticupu, Josinelma Ferreira Bogéa”, afirmou Fransuelen.
“Ele já entrou no IFMA sabendo desenhar. Em 2017 uma colega, a Maria Eduarda,
dele me mostrou um dos desenhos dele, e imediatamente eu salvei para tentarmos
publicar. Só agora conseguimos fazer a impressão. Colocamos dois volumes nesta
edição, e ele já está desenhando o terceiro volume”, disse a professora Nelma,
através de áudio pelo aplicativo de mensagens whatsapp.
Contando como surgiu a ideia de desenhar
mangá, Jheymyson disse que “desde criança eu sempre assistia os animes que
passavam na televisão, e olhava e sempre tinha vontade de desenhar. Fui
tentando, aperfeiçoando e finalmente consegui desenhar. Então resolvi criar a
minha história própria, com a personagem principal Hassasha”. O autor conta que
ela nasce numa fazenda no interior, bem isolada. “Ela nasce com uma marca
misteriosa no rosto, e o o objetivo é descobrir o que é isso, com a ajuda dos
amigos. É uma história de ação, aventura, romance, ela conta com superpoderes…”
explicou.
Sobre os desenhos no paint, Jheymyson
explicou como surgiu essa ideia. “Eu não tinha o material cessionário pra fazer
no papel. Então, no começo, meu vizinho tinha um notebook, mas não sabia mexer.
Fui lá, tentei ensinar, mas não aprendeu. Então eu mesmo comecei a mexer, abri
o paint e comecei a desenhar no paint. Com o tempo fui desenhando melhor tentei
criar uma historinha lá. A coisa foi acontecendo e hoje é o resultado disco
tudo”, explicou. No começo eu achava que era besteira aquilo, mas eu via que as
pessoas que viam iam gostando, então isso me motivava a desenhar cada vez
melhor”, complementa.
Quanto aos planos para o futuro, Jheymyson
pretende ser contratado por uma editora para que possa continuar as histórias e
também ser produtor de animações para televisão. “Agradeçoaos meus professores,
ao meu pai, que comprou um computador pra mim no início, à professora Nelma por
ter corrido atrás da publicação e aos meus amigos, que julgavam se estava legal
ou não”, comenta Jheymyson.
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