O caminhoneiro identificado como Belírio Luis Risório, do Estado do
Mato Grosso, foi contratado para fazer o resgate da quadrilha que
assaltou o Banco do Brasil na semana passada na cidade de Bacabal. O
veículo acabou interceptado na noite desta segunda-feira (03).
De acordo com a polícia, o resgate iria render R$ 300 mil ao
caminhoneiro que veio ao Maranhão com a única finalidade de levar os
assaltantes até o Estado do Pará, no entanto, acabou parado em um simples
barreira da polícia que continha 12 (doze) PM’s no município de
Santa Luzia do Paruá, na BR 316.
A carreta e o motorista, este considerado pela polícia como integrante
do grupo, resgatou os assaltantes em uma fazenda na zona rural do município de
Buriticupu, ainda não se sabe a quem pertence esse imóvel que deu abrigo aos
bandidos desde a execução do assalto.
No momento da interceptação, o caminhão não parou na barreira
policial, e o motorista ainda jogou o veículo para cima dos PMs na tentativa de
furar o bloqueio. Houve troca de tiros, quatro foram baleados, outros seis
presos e mais três acabaram mortos. Portanto, nessa interceptação à carreta, e
mais 13 (treze) bandidos foram capturados ou mortos.
A operação só obteve exito devido a coragem dos PM’s que estavam na
barreira de rotina localizada no Centro de Santa Luzia e, também, a rápida
deslocação de policiais de municípios vizinhos que deram apoio e foram ao
local.
Dentro do carro foram apreendidos fartos elementos, entre esses, estavam
11 fuzis, 2 metralhadoras ponto 50, muita munição, 17 coletes e uma pistola.
Foi encontrado também muito dinheiro armazenado em sacos. As notas em sua
maioria de 100 reais seriam embarcado de avião do interior do Estado do
Pará para São Paulo. A quantia não foi divulgada porque ainda será
contabilizada pela seguradora.
Não existem maranhenses entre os presos ou mortos. Os bandidos que
estavam na carreta interceptada são baianos, sergipanos e a maioria paulistas.
A polícia suspeita que todos os presos estejam com documentação pessoal falsa.
Todos já foram classificados como membros PCC – Primeiro Comando da Capital,
facção criminosa sediada em São Paulo, possivelmente responsável pelo
planejamento e execução do assalto.
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