
Segundo o delegado
Praxísteles Martins, a prisão de Antônio José Messias aconteceu em cumprimento
a um mandato de prisão preventiva que será válido por 30 dias. Ele acrescentou
que a polícia chegou a participação do empresário por meio de denúncias
anônimas e também após o depoimento dos outros envolvidos que atualmente já se
encontram presos pelo crime contra o prefeito.
“Nós já havíamos recebido algumas
denúncias anônimas dando conta da participação dele nessa empresa criminosa.
Nós já havíamos feito algumas pesquisas, algumas diligências para buscar mais
elementos para formar essa convicção da participação dele nesse crime. No
entanto, até então, nós não tínhamos conseguido ainda ligar o Messias a esse
crime. Com a prisão dos primeiros investigados, nós ouvimos todos eles e depois
reiquerimos alguns, fizemos acariações e dessas diligências emergiu a
participação do Messias. Um dos investigados apontou o local onde houve
encontro com o Messias, relatou o delegado Praxísteles.
Ainda de acordo com o
delegado, durante as buscas na residência de Antônio José os policiais
encontraram vestígios de documentos que comprovavam a participação dele na
morte do prefeito de Davinópolis. “Cabe o destaque o fato de que em um dos
pontos em que foram realizadas as buscas no dia anterior o investigado havia
destruído uma série de documentos, havia incendiado esses documentos
provavelmente com o intuito de destruir provas que pudessem confirmar ainda
mais sua participação no crime”.
Sobre a motivação do crime,
o delegado contou que houve interesse econômico e político, pois Antônio José
Messias já tinha sido candidato a vereador duas vezes por um grupo de oposição
a Ivanildo Paiva e acabou não sendo eleito.
“O Messias ele foi candidato duas
vezes a vereador. A época a agremiação pela qual ele concorria era uma
coligação que era ligada ao grupo do então prefeito Chico do Rádio e concorreu
duas vezes e não foi eleito, e continuou a sua vida social e política em
Davinópolis. Então existem interesses empresariais por trás dessa morte e
interesses políticos, não há dúvida alguma”.
O delegado Praxísteles
Martins disse que o crime foi planejado três meses antes da morte de Ivanildo
Paiva e a participação de Antônio Messias foi estratégica, já que ele foi
responsável por selecionar os envolvidos de executar o crime. Praxísteles
afirmou que a investigação continua até a prisão do principal mandante.
“Esse crime ele vem sendo
montado há pelo menos três meses antes da morte do prefeito Ivanildo Paiva.
Imbuídos nesse propósito de matar o prefeito essas pessoas foram sendo
arregimentadas aos poucos e o Messias foi peça fundamental para arregimentar
essas pessoas. Algumas delas, inclusive captadas por ele, desistiram de cometer
esse crime e outras aceitaram e nessa trama. Outras pessoas foram sendo
envolvidas com esse propósito de assassinar o prefeito. Até que no dia dez de
novembro o crime foi praticado, foi consumado. A gente agora tem um passo
importante a ser dado.”, finalizou o delegado.
Além de Antônio José
Messias, já haviam sido presos mais outros seis homens por serem suspeitos de
participar do crime. Dentre eles, estão dois policiais militares, sendo um do
Maranhão e outro do Pará.
Do Blog do Neto Ferreira
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