O assassinato
nesta terça-feira (23) do vereador de Maranhãozinho, João Pereira Serra (PSD),
foi a oitava execução de um vereador em menos de quatro anos no Maranhão. Além
dos oito vereadores, um prefeito foi morto em oito municípios diferentes.
Veja a lista dos políticos mortos por ordem cronológica no MA:
Vereador de Santa Luzia, Cícero Ferreira,
no dia 3 de maio de 2015
Vereador de Governador Nunes Freire,
Esmilton Pereira, no dia 23 de agosto de 2016
Vereador de Cidelândia, Paulo Baiano, no
dia 21 de setembro de 2016
Vereador de Godofredo Viana, César da
Farmácia, no dia 7 de dezembro de 2016
Vereador de Anajatuba, Miguel do Gogó, no
dia 15 de abril de 2017
Vereador de Governador Nunes Freire, Kedson
Rodrigues, no dia 25 de agosto de 2017
Vereador de Apicum Açu, Jorge Cunha, no dia
2 de janeiro de 2018
Prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, no
dia 11 de novembro de 2018
Vereador de Maranhãozinho, João Pereira
Serra, no dia 23 de abril de 2019
O vereador João Pereira era conhecido como
Jango e chegou a ser presidente da Câmara de Vereadores de Maranhãozinho. Ele
foi executado no município de Santa Luzia do Paruá por vários tiros de revolver
calibre 38.
Motivações políticas
Antes do vereador João Pereira, o caso do
prefeito de Davinopólis, Ivanildo Paiva (PRB), é o mais recente. Ele tinha 57
anos e foi encontrado morto na manhã do dia 11 de novembro do ano passado.
Durante o inquérito, oito pessoas foram
presas, incluindo o vice-prefeito, José Rubem Firmino, apontado como mandante
do crime.
A motivação da morte teria sido promessas
não cumpridas a José Rubem, como o pagamento de R$ 300 mil após a reeleição da
chapa, além de Ivanildo não ter entregue ao vice o controle político da Secretaria
de Educação do município. Esses acordos teriam sido feitos a época da campanha
quando ambos buscavam a reeleição.
Outro caso no qual houve motivação política
foi a morte do vereador de Godofredo Viana, César da Fármacia, em dezembro de
2016.
Segundo a polícia, o presidente da Câmara
de Vereadores, Francisco do Nascimento, teria tentado negociar sua permanência
na presidência, mas como não conseguiu influenciar César, optou por matar Cesar
Augusto.
O crime ainda contou com a participação do
vereador José Gomes da Silva. Na época, a polícia declarou que ele tinha ficado
na suplência durante as eleições e pretendia assumir o cargo de vereador com a
morte do César, e posteriormente votar pela permanência de Francisco Nascimento
na presidência da Câmara.
(Com informações do G1MA)
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