O deputado Antônio Pereira (DEM) foi à
tribuna da Assembleia Legislativa, na quinta-feira (23), para defender a
produção de gás natural veicular no Maranhão e atender aos pleitos dos taxistas
e outros setores de transportes e da sociedade civil organizada.
A defesa feita depois que o deputado
Antônio Pereira participou, na quarta-feira (22), da audiência pública
“Gás natural, distribuição de gás veicular para utilização no Estado”, que
discutiu as estratégias para a produção de (GNV).
O GNV pode ser utilizado em larga
escala pela Eneva, empresa responsável pelo Complexo Parnaíba, onde o gás
natural é explorado, abrangendo os municípios de Lima Campos, Capinzal,
Pedreiras, Trizidela do Vale e Santo Antônio dos Lopes.
O democrata sugeriu que a Eneva implante
estrutura para atender ao consumidor maranhense, tanto no gás industrial quanto
no gás veicular. “A Gasmar, que não perfura os poços e nem produz o gás, tem
esse projeto no seu planejamento”, disse.
CONVÊNIO E IMPORTAÇÃO
“A Gasmar pode firmar convênio com a
Eneva, para produzir o gás veicular e industrial, e trazer esse gás para os
diversos rincões do Estado do Maranhão, principalmente a São Luís e Imperatriz,
a maior cidade da região do Sul do Maranhão”, afirmou.
O parlamentar informou que a Gasmar quer
fazer, está dentro do seu planejamento, mas não tem o gás, e a Eneva tem o gás,
mas não pode ceder à Gasmar, porque tem contratos para transformar esse gás em
energia elétrica e jogar no sistema nacional.
Diante do impasse, Antônio Pereira está
fazendo um levantamento da legislação estadual, com relação à importação
de combustíveis de outros estados. Segundo o deputado, o Maranhão não tem GNV e
o Piauí importa o produto.
Por fim, Antônio Pereira informou que o
Maranhão é o segundo maior produtor de gás do Brasil, mas não tem gás veicular
para consumo interno. “Podemos importar o gás até a Gasmar se resolver com a
Eneva e produzir o gás no Maranhão”, concluiu.
Assecom/Deputado Antônio Pereira
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