O escritor,
poeta, jurista, membro da Academia Maranhense de Letras e presidente em exercício
do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Lourival Serejo relançou,
nesta sexta-feira (30), na Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), o
livro “Mistérios de uma cidade invisível”. O evento foi prestigiado pelo
presidente da AMMA, juiz Angelo Santos, desembargadores e magistrados de
diversas comarcas maranhenses.
O livro reúne noventa crônicas que foram publicadas nos jornais O Estado
do Maranhão, O Imparcial e o Jornal do Maranhão (da arquidiocese), no período
de outubro de 2011 a dezembro de 2017.
Na obra, o escritor mostra nuances de uma cidade onde pairam trajetórias
de pessoas ilustres, enigmas e histórias secretas, construídas e vivenciadas
durante séculos e gerações. A crônica faz alusão a grandes poetas maranhenses
como Ferreira Gullar, José Chagas, Nauro Machado, Bandeira Tribuzzi e Luiz
Augusto Cassas e seus olhares perante a cidade.
“Se nos dispusermos a buscar para além da linha de visibilidade, veremos
que outra cidade desponta, distinta desta com a qual convivemos”, incita
Serejo. O autor aconselha, ainda, que “é preciso ter calma e espírito
desimpedido dos tormentos diários para procurar a beleza do invisível”.
O livro é prefaciado pelo membro da Academia Maranhense de Letras, José
Ewerton Neto. Segundo ele, “tanto as realidades como os mistérios de uma cidade
– invisíveis ou reais – ficam ao nosso alcance quando um autor possui o dom das
duas: o da poesia e o da crônica ao mesmo tempo, caso específico de Lourival
Serejo”.
A escolha do título é uma homenagem à cidade de São Luís, onde o autor
reside desde 1969. O título da crônica que dá nome ao livro remete aos 400 anos
de histórias, lendas e mistérios da cidade de São Luís, fundada em 8 de
setembro de 1612.
O desembargador Lourival Serejo ocupa a cadeira nº. 35 da Academia
Maranhense de Letras e é membro fundador da Academia Maranhense de Letras
Jurídicas, da Academia Imperatrizense de Letras e da Academia Vianense de
Letras.
Lourival Serejo publicou mais 22 obras, são elas: Rua do Porto (1997), O
Presépio Queimado (1998), Contribuições ao Estudo do Direito (1998), Do Alto da
Matriz (2001), O Baile de São Gonçalo (2002), Do Alto da Matriz, 2ª Edição
(2004), Direito Constitucional da Família, 2ª Edição (2004), As Provas Ilícitas
no Direito de Família (2004), Na Casa de Antônio Lobo (2006), Na Casa de Clóvis
Bevilácqua (2007), A Família Partida ao Meio (2007), Da Aldeia de Maracu à Vila
de Viana (2007), A Ética como Paradigma de Ativo Judicial (2010), Formação do
Juiz, anotações de uma experiência (2010), Temas e Temáticas Jurídicas (2011),
Entre Viana e Viena, 100 crônicas escolhidas (2012), Pescador de Memórias
(2013), Aluísio Azevedo Sempre (2013), Novos Diálogos de Direito de Família
(2014), Direito Constitucional da Família, 3ª Edição (2014), Direito Eleitoral
(2016) e Casablanca (2016).
Comunicação Social do TJMA
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