A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da 23° Delegacia Regional de Polícia de Buriticupu/MA, comandada pelo delegado Dr. Jessé da Rocha Soares, com apoio das Delegacias de Polícia de Arame, Dr. Francisco José Thiago Araújo de Castro e Bom Jesus das Selvas, no final da manhã de hoje, 15 de maio de 2022, realizou a prisão em flagrante de cinco pessoas, pela prática do crime de fraude em certame de interesse público, previsto no art. 311-A, do Código Penal.

 

Segundo Dr. Jessé, após o recebimento de informações sobre uma possível fraude que ocorreria no concurso público do município de Buriticupu/MA, com a circulação de áudios e prints pelo aplicativo "WhatsApp", uma equipe da Polícia Civil passou a realizar levantamentos e conseguiu identificar o nacional de iniciais J.H.U.D., oriundo do Estado do Piauí, bem como verificar o local onde o indivíduo estava hospedado e o colégio onde esse faria prova.

 

 

“De imediato, foi feita representação pela busca e apreensão domiciliar no quarto de hotel onde J.H.U.D. estava hospedado, iniciando o monitoramento deste, sendo realizada abordagem quando estava saindo do local de prova”. Disse o delegado.

 

 “Em razão das evidências colhidas, foi dada voz de prisão ao indivíduo, cumprido o mandado de busca e apreensão e o mesmo encaminhado para delegacia de polícia para os procedimentos legais, nas buscas, foram aprendido lista com nome dos candidatos, aparelhos celulares, cartões bancários, dentre outros,”. Relatou Dr. Jessé

 

Segundo as apurações da polícia, o investigado tem como "modus operandi" realizar pessoalmente a prova e passar suas respostas (gabarito) para outros inscritos no concurso, através do aplicativo "WhatsApp ", para candidatos que o "contrataram" previamente, pela quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais).

 

Foram identificadas quatro (04) mulheres candidatas inscritas no concurso que pagaram os mencionados valores, sendo todas encaminhas para a delegacia de polícia.

 

“A rápida ação da Polícia Civil, do promotor de justiça Dr. Felipe Augusto Rotondo, do judiciário e da comissão organizadora do concurso, impediu que o nacional J.H.U.D. enviasse suas respostas para as candidatas inscritas, trazendo um maior prejuízo ao andamento do concurso público”. Pontou. “Todavia, as diligências continuam a fim de apurar o envolvimento de outras pessoas no delito”. Enfatizou o delegado