carregadeira aprendida foto Jó Fernandes |
A PF
(Polícia Federal), em conjunto com o IBAMA
e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), iniciou na manhã desta
quinta-feira (23), a Operação Maravalha contra a extração, transporte e a
comercialização ilegal de madeira na reservas indígenas Caru e Araribóia, além
da reserva biológica do Gurupi, na região sudoeste do Maranhão.
Durante a operação, quatro prisões foram
realizadas, sendo três em Buriticupu e uma em Amarante. Os envolvidos foram
indiciados nos seguintes tipos penais: Crime ambiental do art. 46, caput, da
Lei n° 9.605/95; Receptação Qualificada, art. 180 §1º, do Código Penal; Art.
205, do CPB – descumprimento de embargo administrativo e art. 359 do CPB –
descumprimento de decisão judicial.
(foto Jó Fernandes) |
Durante a operação foram executadas 10
interdições de serrarias clandestinamente instaladas nos municípios de Arame, Amarante e Buriticupu.
Segundo a Polícia Federal, as localidades possuem
estabelecimentos que tem fortes indícios de receptarem madeira ilegalmente
extraída de terras indígenas e de unidade de conservação federal, o que poderá
gerar prisão em flagrante dos responsáveis.
Os investigados responderão por crimes
como desobediência à decisão judicial, receptação qualificada, ter em depósito
produto de origem vegetal sem licença válida, dentre outros.
OPERAÇÃO MARAVALHA:
A operação foi batizada de “MARAVALHA”, termo que denomina os restos da serragem de madeira em serrarias, uma vez que o objetivo foi desmobilizar as serrarias irregulares remanescentes das operações realizadas no ano de 2016 com essa finalidade específica na região.
Participaram da ação policiais federais
lotados na Superintendência da PF no Maranhão e
na Delegacia da PF em Imperatriz, além de policiais da PRF, servidores do Ibama e
do ICMBio e bombeiros militares. A operação conta com o apoio de dois
helicópteros do Ibama, do batalhão de choque da PRF e, também, de equipe do
Comando de Operações Táticas (COT) da PF.
0 comentários:
Postar um comentário