
Segundo a PF, as
investigações foram iniciadas em 2013 e levaram à identificação de um esquema criminoso
responsável pela inserção inoportuno de vínculos trabalhistas fictícios no
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). O esquema criminoso contava
com a participação de um advogado, este também sócio de duas empresas
utilizadas nas fraudes, de uma técnica em contabilidade, de duas assistentes
sociais e de diversos outros agenciadores e intermediários.
A operação, que contou com a participação
de 82 policiais federais e de um servidor da Inteligência Previdenciária
(COINP), cumpriu 17 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva e 15 de
busca e apreensão. O prejuízo inicialmente identificado com a concessão de 127
benefícios fraudulentos aproxima-se de R$ 13,6 milhões. O valor do prejuízo
evitado com a consequente suspensão dos benefícios ativos, levando-se em
consideração a expectativa de vida média da população brasileira, é de
aproximadamente R$ 28 milhões.
Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário e
associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a nove anos e
oito meses de prisão, sendo que um dos investigados também foi indiciado pelo
crime de falsificação de documento público para fins previdenciários.
Operação Hefesto
O nome da operação é uma alusão ao deus
grego do trabalho, que segundo os relatos, tinha grande capacidade de criação.
Trata-se de uma referência a tipologia da fraude perpetrada: vínculos
empregatícios fictícios.
(Com informações do G1MA)
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